Encorajar parcerias entre o sector privado estrangeiro e empresas locais de ICTs que concorram
para potenciar as últimas.
Como um parceiro activo na Comissão para a Política de Informática, o sector privado irá trabalhar em
estreita colaboração com o Governo para assegurar que se aprove um sistema de incentivos apropriado e
justo.
"
5.3. Sociedade Civil
A
s organizações da sociedade civil têm uma oportunidade ímpar de disseminar o conhecimento sobre
as ICTs e o papel que estas podem desempenhar como instrumento de promoção dos seus objectivos
básicos de desenvolvimento. A sua ligação íntima e proximidade das comunidades permite-lhes:
" Promover as ICTs ao nível da base;
" Produzir conteúdos e prestar serviços de grande relevância e impacto directo nas necessidades das
comunidades que servem — na educação, saúde e outras áreas de actividade;
" Providenciar oportunidades de formação em ICTs;
" Desenvolver aplicações criativas que estejam orientadas para o desenvolvimento.
As ONGs internacionais devem apoiar as suas congéneres nacionais na identificação e desenvolvimento de
soluções informáticas que possam ser aplicadas na resolução de problemas locais, na adaptação de conteúdos
de formação e na organização de workshops de para a formação.
5.4. Instituições Académicas e de Pesquisa
M
oçambique vai usar a sua posição de membro da UN ICT Task Force e de participante nas discussões
globais de assuntos ligados ao fosso digital para promover e encorajar parcerias que concorram para o
estabelecimento de capacidades de investigação e desenvolvimento.
As instituições académicas e o proposto Instituto de Tecnologias de Informação e Comunicação de Moçambique
são candidatos a programas que levem ao estabelecimento de projectos de cooperação com institutos
tecnológicos do Norte e do Sul. As parcerias envolvendo as universidade privadas serão também encorajadas.
A ligação à Internet pode trazer um benefício particular para as instituições de Investigação localizadas nas
zonas rurais porque, com o acesso à Internet, podem abrir portas a outras fontes de conhecimento e
investigação existentes em redes nacionais e em redes de outras partes do mundo. A estratégia tem como
objectivo aproveitar a expansão da infra-estrutura e da capacidade de oferecer serviços de telecomunicações
para capacitar estas instituições através de programas colaborativos.
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